Sendo assim, será que a relação de ganhos entre o cotista e o gestor do fundo é justa? Como quase tudo na vida, depende. Analisemos. Qual das partes está assumindo riscos nesta relação? O cotista, claramente, pois o seu retorno é incerto e depende da perícia do gestor. Este último não assume riscos para si (exceto os riscos empresariais), pois independente do resultado que o seu trabalho obtiver, pelo menos uma boa parte da sua remuneração está garantida. Isso significa que a relação é injusta? Não necessariamente, depende de qual for a rentabilidade do fundo pelo risco assumido, ou seja, depende da competência do gestor.