Site Loader

Veja a Tabela SameSide dos Retornos de classes de Investimentos

          Encerramos o semestre. Temos certeza de que o desejo de todos é que já tivéssemos encerrado o ano: em Julho já podia começar 2021. E escrevemos isto não pelo desempenho do mercado financeiro, mas sim pelo stress que foi este primeiro semestre para todos em função da pandemia, conflitos políticos, guerras comerciais, etc. Queda de 18% da Bolsa brasileira no período? Troco, perto do stress psicológico de estar vivo entre março e junho. Quem está com o corpo e a cabeça saudável até aqui já é vitorioso. Se estiver produzindo e pagando suas contas, um vencedor no meio da caótica gestão sanitária e econômica da pandemia pelos nossos Governos.

          Voltando aos mercados…. No fim das contas, cair só 18% no primeiro semestre foi pouco. Depois do tombo em todos os meses do primeiro trimestre, a bolsa brasileira acumulou 3 altas mensais consecutivas no segundo trimestre. Por fundamento? Parte sim, já que i) o mercado parece ter precificado somente um ano de 2020 ruim e uma volta à normalidade depois e ii) as taxas prefixadas de 10 anos, uma boa referência para cálculo das taxas de desconto dos fluxos de caixa, se encontram em patamares iguais ao pré-crise, ou seja, o custo de longo prazo do dinheiro está em níveis historicamente baixos. Soma-se ainda, as inéditas quantias de dinheiro despejadas pelos Bancos Centrais globais nos mercados, via compra de ativos e outros instrumentos. Só o Governo dos Estados Unidos emitiu mais de USD 1,3 trilhões em papel moeda de março até agora e outros USD 2,9 trilhões em dívida para custear esta volta à “normalidade” dos mercados promovida pelo FED, o banco central dos Estados Unidos. Estamos diante de um esquema Ponzi em escala global montado pelos próprios Governos e seus Bancos Centrais? Estamos vendendo futuro para comprar presente? Os indícios que sim são fortes. Mas no fim das contas, quem irá se colocar, pelo menos por enquanto, em frente a este(s) trem(ns)? Quem ousa ficar muito pessimista a ponto de apostar contra esta massa de dinheiro que está circulando? Será que já começamos a viver um cenário de dinheiro desvalorizando e ativos (especialmente os reais, como ações e imóveis) servindo como porto seguro?

          Neste contexto, a própria Bolsa americana voltou a níveis próximos do início do ano. Em reais, as ações americanas sobem 30% no ano, lembrando que aí está contemplada a alta de 36% do Dólar frente ao Real. Aliás, esta foi a única variável que não mostrou melhora até agora. O Dólar segue cotado na Faixa de R$ 5,30, bem acima dos R$ 4,00 do final de 2019. Até o mercado de crédito já recuperou boa parte das perdas de 5% em março. No ano, os títulos privados indexados ao CDI caem agora “somente” 1,9%. 

          A pandemia ainda não terminou. Os efeitos secundários da paralização econômica global ainda estão aumentando. Navegar neste mar turbulento, e pela primeira vez na história do Brasil num contexto de juros baixíssimos, em padrão de primeiro mundo, não é nada fácil. Muita gente tem procurado tomar mais risco, já que a renda fixa está em patamares de 2% ao ano. O custo de errar ficou menor.

          Para navegar nesses mares turbulentos, nada melhor do que contar com uma boa política de investimentos, com uma boa estratégia, com conhecimento e com alguém que esteja Ao Seu Lado.