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Veja a Tabela SameSide dos Retornos de classes de Investimentos

          Em setembro, o movimento de aversão a risco seguiu. Ganhou um componente externo: as preocupações com novos fechamentos de economias pelo mundo pelo avanço da Covid-19 em países desenvolvidos, a famosa “segunda” onda.

          No Brasil, a bolsa seguiu o movimento de agosto, e caiu mais 4,8% no mês. No ano, as ações brasileiras caem 18%, enquanto a Bolsa americana sobre 4,1% em Dólares (46% em reais). Mas o que explica esta discrepância tão grande de um retorno de 46% contra uma perda de 18%? O primeiro fator, é o macro: estamos sempre no limiar de fazer alguma bobagem econômica, incêndios que surgem a todo momento e precisam ser apagados. O investidor cansa. Em segundo lugar, o S&P 500, índice que usamos para o desempenho das empresas americanas, atualmente já tem uma boa parte dele formado por empresas de tecnologia, o maior setor dentro do índice, com 29%, que sem dúvida acelerou uns 5 anos no meio da pandemia. E isto refletiu em valorização elevada em 2020 de empresas como Apple (+50%), Google (+4%), Facebook (+20%), Netflix (+50%), Amazon (+60%), que impulsionaram o S&P 500. Aqui no Brasil, 25% do Ibovespa vem de bancos, que amargam perdas de + de 30% na Bolsa este ano. Vários acima de 40% de queda. Apenas 1% do índice é classificado como tecnologia. Logo, a estrutura das empresas negociadas em bolsa (e da economia) é muito diferente, o que causa tamanha discrepância.

          Quanto às demais classes de ativos, apenas o Dólar e os títulos privados tiveram desempenho positivo no mês. As novas discussões sobre teto dos gastos públicos têm trazido receio aos investidores, não poupando nem os títulos públicos.

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