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Gestão Patrimonial Pessoal e Familiar: Como fazer?


Por Carlos Eduardo Schuch*,
em 22/01/2020

A maioria das pessoas investe mais tempo planejando a próxima viagem de férias do que planejando seu futuro patrimonial. Isto não chega a ser surpreendente, uma vez que as férias proporcionam mais benefícios no curto prazo do que ficar imaginando como será a aposentadoria. A falta de interesse e principalmente o desconhecimento sobre o assunto podem postergar alguns objetivos pessoais, causando não só prejuízos no Capital Financeiro (no caso de dinheiro mal investido), mas também prejuízos no Capital Humano da família (no caso de uma discussão e briga familiar pela divisão da herança que não foi planejada). Independente do patrimônio de cada indivíduo, para facilitar a compreensão sobre o tema Gestão Patrimonial Pessoal e Familiar, pode-se dividir o processo em seis etapas: Gestão Financeira; Gestão de Risco; Gestão de Ativos; Seguros e Previdência; Planejamento Tributário e Planejamento Sucessório.

Durante o processo, deve-se analisar o fluxo de caixa da família, quanto cada pessoa gasta, quanto possui de renda, quem são os dependentes, quais são os gastos de curto prazo e longo prazo, qual idade que o principal provedor quer se tornar independente financeiramente do seu trabalho. Com essas e outras informações, perspectivas de estilo de vida futuro e alguns dados mais técnicos, é possível projetar como se comportará o Capital Financeiro durante as diferentes etapas da vida. Desta forma, a pessoa consegue planejar com mais segurança e essencialmente saber quais atitudes devem ser tomadas no presente ou quando tiver algo fora do planejado.

Além da questão financeira é muito importante a família entender os Riscos que possam afetar o patrimônio familiar e tipos de ativos que possuem tolerância para investir. Além de entender o mínimo de como funciona o mercado financeiro para poder tomar decisão sobre os investimentos, a família também precisa ter conhecimento que alguns fatores internos ou externos podem afetar o seu patrimônio. Por exemplo, se alguém da família pretende estudar (fator interno) em uma faculdade nos Estados Unidos para aprimorar seu Capital Intelectual e não tiver nenhuma reserva em dólares, a variação cambial (fator externo) poderá ser responsável pela postergação ou até mesmo pelo cancelamento da viagem. Um processo trabalhista ou tributário na empresa (fator externo) pode bloquear os bens da pessoa física e temporariamente o fluxo de caixa da família (fator interno) poderá ser afetado.

Em qualquer momento do ciclo de vida o processo completo pode ser iniciado, mas dependendo de cada pessoa ou família, uma etapa poderá ser considerada mais importante do que outra. Um casal jovem, sem filhos e com renda estável, o quanto antes focar nas etapas de Gestão de Financeira, Riscos e Ativos, terá menos preocupação futura de reduzir padrão de vida. Investir mais tempo na Gestão de Ativos, Seguro, Previdência e Gestão Sucessória, para um casal de profissionais liberais com dois filhos na adolescência, talvez seja importante para ter mais tranquilidade no presente e diminuir a carga do trabalho, aproveitando mais tempo com a família.

Mas quem pode ajudar a fazer esse processo profissionalmente? Apesar de ser uma atividade recente no Brasil, a figura do Gestor de Patrimônio Pessoal e Familiar Independente está em forte expansão e já é bastante comum em países de primeiro mundo. Esse profissional avalia cada situação em conjunto com a família, orientando para as melhores opções de investimentos no Brasil e no exterior, propõe alternativas para a administração do fluxo de caixa doméstico, consolida investimentos financeiros e imobiliários, analisa os planos de aposentadoria e seguros, planeja o investimento na educação dos filhos e outras ações que atendam as expectativas e objetivos individuais. Dependendo do caso, o profissional pode fazer também uma gestão discricionária dos ativos financeiros, seguindo as políticas de investimento previamente acordados, assim a família teria mais tempo para se dedicar às questões estratégicas e muito menos trabalho operacional.

Além das credenciais necessárias junto aos órgãos reguladores, a experiência, a independência e a isenção de conflitos de interesses são características principais na contração desse profissional. Para ter confiança que o processo de Gestão Patrimonial será feito de maneira mais isenta possível contrate um profissional que deixe claro como é a forma de remuneração, que não ganhe rebate dos produtos e estruturas indicadas e principalmente esteja sempre ao seu lado! 

 

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