Em fevereiro, o que ditou os mercados foi o impacto do alastramento do coronavírus no mercado. O vírus chegou de mansinho em janeiro na China, mas impactou mesmo no mercado (aqui estamos falando de Estados Unidos e Brasil) só quando afetou na Itália, no final de semana anterior ao carnaval. A lembrar, a cotação máxima histórica do S&P 500, principal índice da bolsa americana, foi em 19/02. Depois disso, especialmente na última semana de fevereiro, o caos prevaleceu nas bolsas – Ibovespa caiu 8,4% em fevereiro – e o Real desvalorizou 5,4%.

A “surpresa” ficou por conta dos ativos prefixados. Ora, se a atividade econômica está em risco pelo Coronavírus, sensato imaginar novas quedas de juros. Assim, os títulos prefixados subiram 0,65% no mês. Pouco? E o que dizer do CDI, que teve a sua menor rentabilidade mensal, só 0,29%.

Enfim, foi um daqueles meses para ficar na lembrança! Afinal, aqui no Brasil não havia um evento de queda forte de bolsas desde maio de 2018. De lá para cá, mais de 1 milhão de pessoas começaram a investir em ações e “se acostumaram” com altas quase que certas. Mais de R$ 120 bilhões foram aplicados em fundos de ações, dinheiro novo que sente pela primeira vez uma queda mensal de 8,4% no Ibovespa.

Com isto, o primeiro bimestre de 2020 encerra com um comportamento muito diferente do que se viu até agora, nos últimos 4 anos: aversão ao risco, que só não é maior porque os juros da renda fixa estão extremamente baixos. 

Como será o futuro não sabemos. Mas acreditamos que esse momento pode começar a fazer sentido para aqueles investidores tradicionais de renda fixa aplicarem em ativos de maior risco.

Como sempre escrevemos, o que interessa mesmo é investir em classes de ativos de maneira diversificada. É esta composição balanceada em diferentes riscos que gera o retorno consistente de longo prazo.

Procure alguém que está Ao Seu Lado para montar uma carteira de investimentos diversificada e adequada ao seu perfil de tolerância a riscos. Assim, você terá o conhecimento necessário para conseguir suportar momentos de stress e agir para aproveitar as oportunidades.