Faltando só uma rodada para o final do campeonato de 2019, os ganhadores já estão praticamente definidos. Talvez, fica aí um ajuste pontual. Até novembro, o investimento em ações americanas segue sendo o líder, com 36% de retorno acumulado, seguido por ações no Brasil, com 23%, que vem colado com os fundos imobiliários, que acumulam 23% também (perdem no decimal). 2019 tem se caracterizado como o ano do risco e dos ativos reais (ações e imóveis).

A grande surpresa do ano foi o “rebaixamento” dos investimentos em crédito privado. Nunca antes na história do país, os títulos privados renderam, em média, abaixo do CDI. Em todos os anos desde 2010, inclusive em 2015 e 2016, quando a inadimplência se acelerava, os títulos privados rendiam acima do CDI. Em movimento iniciado em julho deste ano, inicialmente como uma estabilização dos preços, e exacerbado pelo ciclo vicioso dos resgates, os gestores tiveram que começar a vender estes títulos, pressionando os preços para baixo. 

Desta forma, em novembro os títulos privados vinculados a taxa DI apresentaram rendimento negativo de 0,7%, pela primeira vez na história, sendo que no ano esses títulos acumulam retorno abaixo do CDI, de 5,1% contra 5,6%. Neste momento temos até algumas barganhas que já podem ser aproveitadas. Black Month para os títulos privados vinculados ao DI…